Faça a seguinte experiência: pique um pedaço de papel em diversos pedacinhos, deixando-os sobre a mesa. Pegue um pente de plástico e passe-o diversas vezes no seu cabelo, lembrando que o cabelo não pode estar com creme. Após atritar o pente, aproxime-o dos pedacinhos de papel sobre a mesa. O que acontece? Você consegue explicar o fenômeno?
Ao que tudo indica, estamos diante de um fenômeno elétrico tal qual aconteceu com quem testava o âmbar lá da Grécia, na Antiguidade. Sabemos que as experiências realizadas provaram que os elétrons e prótons se atraem, como também provaram que elétrons se repelem mutuamente e que prótons também agem dessa maneira. Podemos dizer então que a propriedade que produz a atração ou a repulsão entre elétrons e prótons é denominada carga elétrica.
Pelo fato de os prótons e elétrons mostrarem comportamentos opostos, atribui-se um sinal positivo (no caso dos prótons) e outro negativo (no caso dos elétrons) para a carga elétrica de cada um deles. Dessa forma, podemos generalizar a interação entre essas partículas eletrizadas da seguinte forma:
Princípio da atração e repulsão
- Cargas elétricas do mesmo sinal se repelem
- Cargas elétricas de sinais contrários se atraem
- Cargas elétricas de sinais contrários se atraem
Princípio da conservação das cargas elétricas
- Num sistema eletricamente isolado, o somatório das cargas elétricas permanece constante, ainda que sejam alteradas as quantidades de cargas positivas e negativas do sistema.
Vejamos a figura abaixo: nela consideramos um sistema formado por três corpos: A, B e C, isolados. Suponhamos que, de certa forma, haja troca de cargas entre eles. Ao final, suas cargas elétricas serão modificadas, mas a soma algébrica continuará constante. Veja que a soma algébrica das cargas era + 9, antes da troca de elétrons, e assim permaneceu após a troca.
Por Domiciano Marques
Graduado em Física
SILVA, Domiciano Correa Marques da. "Princípio da eletrostática"; Brasil Escola. Disponível em <http://brasilescola.uol.com.br/fisica/principio-eletrostatica.htm>. Acesso em 31 de outubro de 2017.